16 de janeiro de 2009

SAUDADE

Espero,
Um dia ver-te chegar!
Bater à porta e entrar.
Estarei sentado à tua espera,
Contando o tempo,
Como quem desespera.

Esperarei,
Calmo e com alento,
Tranquilo no meu assento,
Vendo a teia crescer,
O tempo a passar
E a solidão a vencer.

Acordo.
Ainda não chegaste?!
Há quanto tempo me deixaste?
Finjo que estou a dormir.
Num profundo silêncio,
Virias, sem te ouvir?

Sonho.
Sinto o teu olhar,
A tua presença, sem lá estar.
O calor e a sensação,
O bater apressado,
Do teu coração.