É sublime e enganador,
Entre o sonho e a paixão,
Invade a alma e o coração,
É vulgar, mas sempre AMOR.
É sincero como o de mãe,
Para os amantes, arrebatado;
Por todos é cobiçado,
Solidão para quem o não tem.
De perdição para o escritor,
No cinema encantou,
Com tudo o vento levou;
É efémero, mas sempre AMOR.
É Platónico e não se vê ,
Como em sete palavras, um verso,
Conhecimento do universo,
A beleza em que não se crê.
Para alguém, uma dor,
Uma chama para os corações,
Um fogo para Camões,
Uma desilusão, mas sempre AMOR.
Se Pessoa o cantou,
Se a Pátria mo exigiu,
Se o teu olhar me mentiu
Só ele, até ti me levou.
É pétala de flor,
Aroma de primavera,
A meta de quem espera,
O teu sorriso, meu AMOR.
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